Lição de vida: Larissa ensina, comove e une o Metropolitano
Era mais uma manhã de quarta-feira para qualquer um, mas não para Larissa. A jovem de 10 anos que comoveu a torcida do Metropolitano, no último domingo, foi retribuída com uma grande surpresa. Seu pai, Jefferson, disse a menina que levaria ela ao cadastro biométrico. Ela foi. Chegando ao local não escutou barulho de gente em fila, nem mesmo tumulto. Larissa não foi ao cadastro biométrico, mas sim ao treino do Metropolitano. E toda trama proporcionou uma cena emocionante.
Foi quebrado o protocolo. Larissa chegou a Associação da Altona, entrou em campo e não imaginava que todo o palco de treinamentos estava voltado a ela. Os jogadores se reuniram em círculo, mas não era para nenhuma reunião, era simplesmente para receber de braços abertos a menina que cativa qualquer pessoa. A cena impressionou. Era possível enxergar nos olhos de cada um sentimentos de todos os gêneros, mas nenhum fugindo a admiração. Não era nenhum artista, personalidade do futebol, etc. Era Larissa, a menina dos cabelos lisos e de um sorriso espontaneamente alegre.
O silêncio pairou por segundos. A menina girou em círculos até que, como uma cena de filme, Léo Moura chegou até ela e se apresentou. Não era possível definir neste momento quem era o ídolo de quem. Léo, que já vivenciou um pouco de tudo na carreira, se emocionou. Larissa também. Léo, com os olhos marejados, resumiu o momento: “Larissa, você é um símbolo de força a todos nós”. E, por mais que as palavras tenham sido curtas, elas resumiam tudo. A conversa perdurou, os atletas aplaudiram a jovem e ela não sabia como agir.
Surge neste momento Valdir Espinosa, o comandante linha dura para muitos, mas um paizão para quem merece. Espinosa nunca escondeu o seu apreço pelas crianças e ao se deparar com a história de Larissa ficou comovido, faltaram palavras, sobraram emoções. O professor que ensina também aprendeu. Viu de perto a superação e deu um abraço apertado na jovem Larissa. Foram segundos suficientes para despertar lágrimas em Espinosa, que prometeu realizar o sonho da menina.
Quando falamos de sonho, não podemos se esquecer da personagem principal desta matéria: Larissa. Ela fez um pedido, simples, mas de coração: “Eu quero ver o Metropolitano sendo campeão”. Todos aplaudiram, mas não somente pelas palavras, e sim pela força que ela repassou. Os campeões de tudo, com carreiras vitoriosas dentro de campo, viram de perto uma campeã da vida. Já os jovens, que ainda serão campeões, viram de perto a lição que representa um caminho a seguir. Entre vários destinos, curvas, a rota de Larissa se entrelaçou com a do Metropolitano.
Postado por: Sidnei Batista – Assessor de Comunicação
Crédito das fotos: Sidnei Batista/Metropolitano
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