Clube Atlético Metropolitano

2002

Uma nova paixão surge

O Clube Atlético Metropolitano foi fundado no dia 22 de janeiro de 2002, a partir da união de pessoas com o fim de resgatar o futebol blumenauense. O seu nome foi sugestão do empresário Altair Carlos Pimpão em referência à Região Metropolitana de Blumenau. O presidente eleito para o primeiro biênio foi Alfonso Santos Rogério. Os fundadores do clube são: Altair Carlos Pimpão, Alfonso Santos Rogério, Ericson Luef, Haroldo Paz, Roni Busnardo, Ocimar Roberto Zimmermann, Érico Valter Neumitz, Luís Augusto Bachmann, Evaristo Martins, Edi Carlos da Silva Andrade, Eduardo Márcio Neumitz, Carlos Roberto Seara Filho, José Antônio Roncaglio, Rogério Domingues Schlossmacher, Romeu Hertel e Valdecir Roters. Foram lançados em abril do mesmo ano o escudo, uniforme e as cores verde e branca. A estreia ocorreu em agosto na sua primeira competição oficial, o Campeonato Catarinense da 2ª Divisão. Em 4 de agosto, diante de um público de 800 pessoas no Estádio do Sesi, o Metropolitano empatou em 0 a 0 com o Brusque. Comandado pelo treinador Francis, o time iniciou com a seguinte escalação: Fabiano; Vando, Zeca, Márcio e Canhoto; Paulo, Luizinho, Ilson e Marquinhos; Polegar e Carioca. A primeira vitória ocorreu no segundo jogo, por 2 a 1, contra o Caxias. O primeiro gol oficial foi marcado pelo zagueiro Márcio. O time encerou na quinta colocação.

2003

Parceria e rivalidade

O ano de 2004 iniciou com a posse do novo presidente do clube, Robert von der Heyde. O grande objetivo do ano foi o acesso à elite do futebol catarinense. Alcançar esta meta significa ficar entre os 8 primeiros colocados dentre os 12 que disputariam o Catarinense da Série A2. A competição contou com equipes tradicionais do futebol estadual, como Chapecoense, Marcílio Dias, Tubarão e Atlético de Ibirama. Mesmo sabendo das dificuldades financeiras, o Metropolitano ousou e contratou o consagrado goleiro Ronaldo, ex-goleiro do Corinthians e da Seleção Brasileira. No entanto, é outra contratação, menos impactante, que acabou revelando o primeiro ídolo do clube: o atacante Diego Viana. com passagens por Juventude e Avaí, tornou-se artilheiro da equipe, inclusive, marcando o 100º gol oficial do Metropolitano. A classificação dos oito clubes que subiriam à 1ª Divisão de 2005 seria definida pelos pontos corridos, somando-se o turno e o returno. Faltando cinco rodadas para o término da competição, o Metropolitano tinha ainda apenas dois jogos em casa. Para que não tivesse que depender dos dois últimos jogos da tabela, justamente contra o líder (Lages) e o vice-líder da competição (Atlético de Ibirama), diretoria, comissão técnica e atletas fazem um pacto de obter a classificação o quanto antes. Foi assim que no dia 26 de setembro, no estádio Hercílio Luz, em Itajaí, o Metropolitano bateu o Marcílio Dias por 2 a 0, com gols de Alex Marcelino e Decarlos, assegurando matematicamente o acesso à 1ª Divisão Catarinense.

2004

Primeiro ídolo e acesso a elite

O ano de 2004 iniciou com a posse do novo presidente do clube, Robert von der Heyde. O grande objetivo do ano foi muito claro: o acesso à elite do futebol catarinense em 2005. Alcançar esta meta significa ficar entre os 8 primeiros colocados dentre os 12 que disputariam o Catarinense da Série A2. A competição contou com equipes tradicionais do futebol estadual, como Chapecoense, Marcílio Dias, Tubarão e Atlético de Ibirama. Mesmo sabendo das dificuldades financeiras que sempre atravessaram os participantes das competições de acesso à 1ª Divisão, o Metropolitano resolveu ousar e contratar o experiente e consagrado goleiro Ronaldo, ex-goleiro do Corinthians e da Seleção Brasileira. No entanto, é outra contratação, menos impactante, que acaba revelando o grande primeiro ídolo do clube: o atacante Diego Viana. Diego, gaúcho com passagens em Juventude e Avaí, torna-se artilheiro da equipe na Série A2, havendo, inclusive, marcado o 100º gol oficial do Metropolitano. A classificação dos oito clubes que subiriam à 1ª Divisão de 2005 seria definida pelos pontos corridos, somando-se o turno e o returno. Faltando cinco rodadas para o término da competição, o Metropolitano tinha ainda apenas dois jogos em casa. Para que não tivesse que depender dos dois últimos jogos da tabela, justamente contra o líder (Lages) e o vice-líder da competição (Atlético de Ibirama), diretoria, comissão técnica e atletas fazem um pacto de obter a classificação o quanto antes, ainda que se tivesse que buscar pontos fora de Blumenau. Foi assim que no dia 26 de setembro, no estádio Hercílio Luz em Itajaí, o Metropolitano bateu o Marcílio Dias por 2-0 (gols de Alex Marcelino e Decarlos), assegurando matematicamente seu acesso à 1ª Divisão Catarinense de 2005.

2005

A consolidação no futebol barriga verde

Após 6 anos ausente, Blumenau voltou a ter um representante na principal competição estadual. Pelas mãos do Metropolitano, com apenas dois anos de fundação, o caçula do futebol blumenauense. O ano de 2005 iniciou de forma empolgante. Pelo Campeonato Catarinense, a estreia do Verdão - como já passava a ser chamado por sua torcida, cada vez mais numerosa - é contra o Joinville, clube de vários títulos estaduais, justamente no 1º jogo oficial da recém inaugurada Arena. O uniforme do clube voltou ao modelo original, num verde mais escuro. Com transmissão ao vivo em rede aberta, o Metropolitano fez bonito e empatou com o favorito Joinville, apesar de ter merecido até mesmo um resultado melhor - conforme a própria imprensa joinvilense. O primeiro gol do clube no Catarinense é anotado pelo artilheiro Diego Viana. A competição seguiu e a equipe comandada por César Paulista passou pela 1ª fase em 2º lugar de seu grupo, à frente de clubes como Marcílio Dias, Criciúma e Tubarão, vencendo o até então invicto Joinville por 1-0 (novamente Diego Viana deixando seu gol) em um Sesi completamente lotado, como há muitos anos não se via. O público estimado para aquela ensolarada tarde de domingo apontava para cerca de 10 mil pessoas. Na segunda fase, porém, o clube sentiu a competição contra adversários tradicionais e acabou não conseguindo a vaga para as semifinais. Este período marcou a contratação de Richardson, meia com passagem vitoriosa no elenco do Vasco em 1998, que chegou a Blumenau para fazer história nos anos seguintes. Apesar da desclassificação, a mobilização e a participação de todos surtiram numa comovedora ligação entre time e torcida. Dali em diante o Metropolitano não era mais o mesmo. No segundo semestre o calendário novamente apontava a disputa da Série A2, onde o clube acabou por garantir sua presença na 1ª Divisão de 2006. Com a saída do artilheiro Diego Viana para o futebol europeu, Richardson começou a ganhar destaque na campanha do segundo semestre. Através de suas jogadas e seus gols, o meia começou a conquistar o torcedor alviverde.

2006

Gol antológico e lembranças eternas

Em 2006 Jaime de Andrade assumiu a presidência do Metropolitano. O departamento de futebol passou a ser comandado pela AFA, de Criciúma, administrada pelo empresário Alvaro Arns. A equipe, comandada pelo treinador Mauro Ovelha, fez boa campanha na 1ª fase, classificando com certa tranqüilidade para a etapa seguinte. No time, os grandes destaques foram Richardson, ídolo consolidado do torcedor, e recordista de gols marcados pelo clube até hoje, e o lateral-direito João Rodrigo. A grande lembrança do torcedor está eternizada no jogo de estréia na 2ª fase. Tendo do outro lado o Brusque, sensação da competição até então, e um Sesi sempre lotado ao seu lado, o Metropolitano fez uma exibição de gala. Goleou o adversário por 4-2 com direito a gol de placa de Richardson. O meia se livrou de quatro adversários antes de tocar para o gol, na saída do goleiro. A vaga para as semifinais não veio por detalhe. No penúltimo jogo da 2ª fase, jogando em casa, uma vitória garantia o clube entre os quatro melhores do Estado. Porém, desfalcado de quatro titulares, sendo três deles na defesa, e outros que seriam os reservas imediatos, o Metropolitano acabou sendo derrotado por 1-2, adiando seu sonho de disputar a etapa decisiva. A competição seguinte no calendário de 2006 apontava a Divisão Especial, que nada mais era do que a Série A2 dos outros anos, mas com outro nome. O destaque da equipe na competição, como já vinha ocorrendo, era Richardson. Ao término do Catarinense da 1ª Divisão daquele ano, o meia havia igualado a marca de Diego Viana, de 19 gols em jogos oficiais pelo clube. Com isso, ambos dividiam a artilharia absoluta da história. No dia 30 de abril, no empate em 2-2 com o Atlético de Ibirama no Sesi, Richardson se isolou na artilharia ao marcar seu 20º gol com a camisa do Metropolitano. Na mesma competição ainda marcou mais 8 gols - 4 deles numa só partida, na goleada de 5-0 sobre o Guarani da Palhoça. Encerrada a participação na Divisão Especial, garantindo sua participação na 1ª Divisão de 2007, a diretoria do clube, assim como vários outros clubes, abriu mão da disputa da Copa Santa Catarina, preferindo investir todas as atenções e recursos especialmente para a formação do elenco para o ano seguinte. Encerra-se também a gestão do futebol profissional com a AFA e retorna a parceria com a Kuniy & W.

2007

Saga européia e primeiro título

O ano de 2007 começa com um grupo de jogadores jovens, com a equipe sob o comando do treinador uruguaio Sérgio Ramirez. Buscando substituir o ídolo Richardson por outro nome de referência, a diretoria trouxe o meia Cairo, destaque do Atlético-MG., Cairo acabou atuando apenas no returno devido uma lesão. Durante a competição foram várias trocas de treinadores. O time foi convidado a disputar na Áustria o Torneio Internacional Centenário do FC Lustenau, O elenco foi formado por vários atletas que haviam já disputado o Catarinense, reforçado por outros nomes que vieram por empréstimo. Para a viagem, um uniforme é especialmente confeccionado. O titular, com listras horizontais verdes e brancas. O reserva, uma inovação: listras verticais em vermelho e branco. Uma alusão à bandeira blumenauense. Em 15 de junho o Metropolitano estreiou na competição enfrentando os anfitriões: a equipe austríaca do FC Lustenau. O Verdão blumenauense se mostra um visitante indigesto e bate os donos da casa, por 2-0 (gols de Eric e Flávio Guilherme). Conquistada a vaga na final, coube ao Metropolitano encarar o St. Gallen, 5º lugar no Campeonato Suíço da 1ª Divisão. O time jogou com o uniforme vermelho e branco: as cores da bandeira de Blumenau. Com um futebol envolvente, o Metropolitano não deu chances ao St. Gallen e conquistou o título vencendo, e convencendo, por 4-2 (gols de Eric 2, Flávio Guilherme e Leandrinho). Os torcedores em Blumenau, que acompanharam o jogo via internet, festejaram muito, saindo em carreata pela cidade. O Metropolitano chegava ao seu 1º título profissional, e internacional. Na chegada em Blumenau, outra festa em frente à Prefeitura. Durante o segundo semestre em virtude de uma reestruturação significativa e positiva o time não disputou mais competições. Como símbolo de novos tempos que viriam, o Metropolitano alterou seu escudo. Um modelo mais leve e moderno foi lançado. Uma maciça campanha de sócios foi lançada. O ano de 2007 terminou com muita expectativa. Para a presidência do clube nos próximos dois anos, foi eleito Edson Pedro da Silva. No Conselho Deliberativo, assumiu Vilberto Schürmann. E na Metropolitano Investimentos S/A, empresa constituída para suporte do clube, João Telles.

2008

Primeira participação nacional

O ano de 2008 foi muito especial. Sob o comando de uma nova diretoria e direcionado por um planejamento estratégico consolidado, o Clube Atlético Metropolitano entrou para a disputa do Campeonato Catarinense com muitas expectativas mesmo em meio a tantas adversidades. Com a impossibilidade de jogar em Blumenau devido as reformas do Estádio do SESI, o clube passou a mandar seus jogos na cidade de Timbó, distante 42km de Blumenau. Embora o clube tenha iniciado o campeonato com derrota, uma inédita arrancada de 11 jogos seguidos sem derrotas levou o Metropolitano a inédita 4ª colocação no Campeonato Catarinense de 2008, conquistando assim, a sua primeira participação a nível nacional ao garantir sua vaga para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série C de 2008. Tudo era novidade e o nível de competição era grande com adversários como os tradicionais Brasil de Pelotas (RS), Caxias (RS) e Jota Malucelli (PR). O Verdão do Vale se reforçou através de parcerias e buscou reforços como o meia Pachola, destaque do Americano (RJ), que não rendeu o esperado naquele momento. Sem vencer nenhum jogo, o Metropolitano foi eliminado ainda na primeira fase. Mesmo com o revés, a campanha serviu como experiência para o clube projetar o seu futuro. Até aquele momento, a temporada se tornava a melhor da história. Os números comprovaram isso: o time fechou o ano com uma receita 900% maior do que a do ano de 2007, mostrando um crescimento econômico impressionante.

2009

O ano da permanência

Em 2009, o Clube Atlético Metropolitano encerrou a temporada sem alcançar a participação no Campeonato Brasileiro da Série D, torneio que teria o seu primeiro ano de largada. No estadual as dificuldades financeiras pesaram, o clube parecia conflitar com um descenso inevitável. Mas, com todas as forças, o Verdão do Vale evitou a queda e encerrou na oitava colocação, uma acima do rebaixamento. Na primeira fase, o verde blumenauense encerrou com uma campanha desastrosa, mas a reta final de competição foi o caminho para a permanência. O ano de 2009 não foi um dos mais belos da história, mas resultou no que mais importava: a permanência na elite e continuação da saga em busca do sucesso.

2010

A primeira série D

O ano de 2010 foi marcado por uma ótima campanha do clube no catarinense de 2010, conquistando a vaga para a semifinal do primeiro turno quando foi derrotado pelo Joinville EC. Com uma campanha razoável no segundo turno, o clube terminou sua participação em 6º lugar e, com isso, resguardou a sua vaga para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D de 2010. Na Série D de 2010 o clube fez ótima campanha na primeira fase, vindo a enfrentar o Operário FC de Ponta Grossa/PR, ao qual fora eliminado então pelos paranaenses.

2011

Mudança presidencial

No Campeonato Catarinense de2011, o clube fez uma campanha intermediária, alternando momentos em que estevemuito próximo do rebaixamento, mas com uma força conjunta, conquistou resultadosimportantes e terminou em 7º lugar.O clube também conquistou novamente a vagapara o Campeonato Brasileiro da Série D de 2011. Na série D, já em novoformato, o time enfrentou as equipes do Cruzeiro (RS), Juventude (RS), Iraty(PR) e Brusque (SC), mas fora eliminado ainda na primeira fase. Ainda em 2011,Erivaldo Caetano Júnior, o “Vadinho”, foi eleito presidente para o biênio2012-2013.

2012

Quase acesso a Série C

A estreia no Catarinense de 2012foi justamente no dia do aniversário de 10 anos do clube. E o adversário,curiosamente, o mesmo contra quem o Metrô fez seu primeiro jogo oficial: oBrusque.O que era para ser uma tarde de festa do Sesi, acabou em decepção.Mesmo jogando muito melhor, criando inúmeras oportunidades de gols, oMetropolitano acabou derrotado por 1-0 num lance casual. Mas nada que abalassea equipe. Logo o time reagiu e a campanha foi muito boa, chegando até mesmo, noreturno, a estar brigando pela liderança geral de igual para igual com oFigueirense. Contudo, a questão das condições de investimento - que semprefavorecem os “grandes” do Estado - acabou decidindo e o Metropolitano, com umelenco quase sempre montado na medida exata, ficou de fora da briga do título. Masa vaga na Série D veio novamente. Ainda que pareça apenas um prêmio deconsolação, a competição dá calendário ao clube. Num futebol competitivo como ode hoje, quem fica sem calendário de jogos tende a se apequenar. Na 4a divisãoda competição o Metrô fez bom papel. Passou pela 1ª fase na liderança do seu grupo.Nas oitavas acabou vencendo o Mogi Mirim (SP) na casa do adversário, por 1-0.No jogo de volta no Sesi, com sua dupla de zaga toda reserva (titularessuspensos) e sem Bruno Rangel, parceiro de ataque de Rafael Costa, oMetropolitano foi derrotado por 2-1 e foi eliminado no critério do gol fora decasa. Na Copa Santa Catarina, que daria uma das duas vaga à Série D 2013 (aoutra viria pelo Catarinense), o Metrô largou mal. Derrotado de virada peloCamboriú logo na estreia, precisou fazer uma campanha de recuperação. Atéconseguiu obter bom rendimento, mas o tropeço na estreia custou caro e o timeficou de fora da final.

2013

Campanha fantástica na Série D

Veio 2013 e o ano iniciou com umanova injeção de ânimo. Inaugurada ainda no finalzinho de 2012, a sua loja,anexa à sede administrativa, no Centro da cidade, deu mais visibilidade aoclube e se aproximou mais ao torcedor que queria se associar, comprar ingressosou apenas conferir a gama de produtos do Metropolitano. A participação noCatarinense, mais uma vez, foi segura. Os resultados na competição asseguraramnovamente a participação (quarta consecutiva) na Série D. O destaque individualficou para o atacante Rafael Costa, que superou a marca dos 28 gols deRichardson na artilharia do clube. Assim, Rafael Costa se tornaria o maiorgoleador da história do Metropolitano, com 37 gols. Na presidência do clube,sai Vadinho, entra Marcelo Georg. Fora de campo, a movimentação é grande emtorno da construção do Centro de Treinamentos, localizado no bairro Fidélis. Foina Série D de 2013 que o Metrô mais sentiu de perto o gostinho de subir para aSérie C. Classificado na fase inicial em primeiro lugar do Grupo, enfrentou esuperou o Santo André-SP nas oitavas de finais.Em seguida, nas quartas, agrande “decisão" contra o Juventude (RS). Quem passasse pelo confronto,ascenderia à Série C. No Sesi, um jogo tenso que resultou em duas expulsões -uma de cada lado. No placar, empate em 2-2. O Metropolitano sentiu muito afalta de seu principal atacante, Maurinho, lesionado.No jogo em Caxias do Sul,todo um misto de sentimentos de apreensão. Fortes chuvas ao longo da semanalevaram Blumenau a sofrer uma enchente no final de semana da partida. Muitostorcedores mesmo sem saberem se conseguiriam voltar para suas casas, viajarampara assistir a partida.O jogo, como esperado, foi pegado, por vezes violento.O Metropolitano suportou a pressão adversária e teve a melhor chance dapartida, através de Edmar. Num contragolpe, o atacante recebeu uma bola,driblou o goleiro e a adiantou demais. Mesmo assim, tinha espaço para aconclusão. Quando foi fazer o arremate, escorregou na grama molhada e o chutesaiu fraco, permitindo o zagueiro Diogo salvar o gol que deveria colocar oMetrô na Série D.No final, 0-0. Com o 2-2 no Sesi, placar agregado 2-2.Novamente o Metropolitano ficava na igualdade mas era eliminado no gol fora decasa.A Copa Santa Catarina veio como oportunidade de conquistar um título e aomenos amenizar a decepção da Série D. A campanha foi boa e o Metrô realmenteera a melhor equipe de todas as fases iniciais. No quadrangular final, que contoucom a presença do Joinville, o Metropolitano encontraria um adversário maistarimbado. De fato, na hora da decisão pesou a camisa do tricolor que fazia boacampanha na Série B do Brasileiro. Coube ao Metrô terminar com o vice na CopaSC e vaga garantida, mais uma vez, na Série D 2014.

2014

Campanha histórica no Catarinense

Já que 2014 seria ano de Copa do Mundo, algumas mudanças foram feitas no calendário nacional. A Federação Catarinense, por exemplo, não fez a Copa SC. E o Catarinense ficou um pouco mais curto.Com a base que quase subiu para a Série C em 2013, o Metropolitano fez uma excelente 1a fase no Estadual, terminando em primeiro lugar. A torcida novamente deu show, desconhecendo distâncias para seguir o time. A confirmação para o quadrangular final veio em Ibirama, numa verdadeira invasão de torcedores.Com a chegada do quadrangular decisivo que apontaria os dois finalistas, a boa fase acabou. O início até que não foi ruim,com empates diante do Joinville, fora de casa, e do Figueirense no Sesi (com um pênalti claro não marcado para o Metrô).Mas a coisa desandou no jogo seguinte.Fazendo um jogo de superação, a equipe blumenauense segurava o 0-0 contra o Criciúma no Sul do Estado, até mesmo ameaçando o gol no contra-ataque. Porém,num lance que contou com um erro inexplicável do auxiliar, Paulo Baier, em clamoroso impedimento, fez 1-0 e decretou a vitória do Tigre. O erro do bandeirinha foi tão absurdo que virou notícia nacional no dia seguinte.Ali oMetropolitano perdeu a mão. Não se encontrou mais em campo na sequência dacompetição e terminou o Catarinense, mesmo assim, num honroso quarto lugar,ficando na frente de Avaí e Chapecoense, por exemplo, clubes com orçamentos 10vezes superior.Outra vez na Série D, outra vez passando pela 1a fase. Superando Boavista (RJ), Penapolense (SP), Pelotas (RS) e Londrina (PR), o Metrô foi às oitavas enfrentar o Tombense (MG), sensação do campeonato mineiro.Assim como em 2012 diante do Mogi Mirim (SP), no confronto no Sesi o Metropolitano estava coma dupla de zaga titular suspensa, tendo que atuar com seus dois reservas. A falta de entrosamento e a pressão acabam refletindo e o sistema defensivo ficainseguro. O placar em 1-1 em Blumenau leva a decisão para Tombos (MG).Em MinasGerais o time comandado pelo treinador Pingo não consegue segurar o adversário.Derrota por 1-0 e eliminação. Outra vez o sonho do acesso fica adiado.Sem CopaSC no segundo semestre, coube ao clube se organizar para 2015. Um ano que chegacheio de expectativas dentro e fora das quatro linhas. Tanto na conquista doacesso, perseguido desde 2010, como na realização do sonho do Centro deTreinamentos, que passa a contar inclusive com o apoio de torcedores doando material de construção.O Metropolitano é isso. É a soma de esforços e de trabalho de várias pessoas, uma sucedendo a outra. Os resultados vêm do esporte. Ora bons, ora ruins. Mas a construção do clube é real e concreta.Perceptível a olhos vistos.

2015

Campanha surpreendente no Catarinense

Se muitos duvidavam, muitos se surpreenderam. O ano de 2015 foi marcado por um dos menores investimentos históricos do Metropolitano no primeiro semestre, no Campeonato Catarinense, mas também por uma das melhores campanhas históricas do clube de Blumenau. Com uma das menores folhas salariais, a equipe comandada pelo técnico Pingo encerrou a competição na quinta colocação. Nomes como o do atacante Ariel, oriundo do futebol amador, ganharam a chance de colocar o seu nome na história do clube. O mesmo ocorreu com um velho ídolo, o atacante argentino Mariano Trípodi, que retornou e foi uma das peças importantes no decorrer da campanha. Já no segundo semestre, a equipe não conseguiu repetir o mesmo desempenho. Por sua vez, o time contara com nomes de destaque no cenário nacional, como o atacante Lima e o zagueiro Renato Silva. O acesso ao Campeonato Brasileiro da Série C não foi alcançado, mas o planejamento permanecia focado em se destacar no futebol brasileiro.

2016

Ano de Permanência

No Campeonato Catarinense de 2016, o clube fez uma campanha mediana, esteve muito próximo de ser rebaixado e terminou em 7º lugar na pontuação geral. A Diretoria Executiva com mandato de 2015 a 2017 após 1(um) ano de mandato renunciou. O clube fica sob a gerência do Presidente do Conselho Deliberativo até junho de 2016. No mês de junho/2016 foi proclamado a posse do novo presidente do Clube Atlético Metropolitano Sr. Pedro Nascimento e Vice Sr. José Antônio Roncaglio. A nova Diretoria Executiva assume o clube com pendências financeiras fora da realidade do CAM. Com orçamento baixíssimo e problemas financeiros o clube disputou o campeonato brasileiro da série D com a menor folha de pagamento da sua história, fora eliminado na primeira fase. No segundo semestre de 2016, com ajuda de empresários e membros da diretoria executiva atual o Metropolitano concluiu os alojamentos, sala de recreação, almoxarifado e melhorias no refeitório, preparando-se para o campeonato Catarinense de 2017.

2017

O ano mais triste da história do clube

O ano de 2017 foi marcado pelo primeiro rebaixamento na história do clube. Nem mesmo a vitória por 3x1, em Florianópolis ante o Figueirense na última rodada, conseguiu salvar o clube do descenso à Série B do Catarinense. No segundo semestre, disputando o Campeonato Brasileiro da Série D, o clube apostou nas categorias de base e deu certo. Conseguiu a classificação para a segunda fase, eliminando o Ituano e PSTC na fase de grupos, sendo eliminado na fase seguinte, pelo São Bernardo, após empate em 1x1 no SESI e derrota de 3x2 no estado de São Paulo. Ao final do ano, Saulo é eleito o novo presidente do clube e comanda o Clube Atlético Metropolitano até o final de 2020.